No ano de 1983, o então senador Teotônio Vilela sugeriu que fosse criado um movimento social para que fosse aprovado o sistema de eleições diretas para presidência da república brasileira, que até então era ocupada por militares. Manifestações e passeatas foram organizadas por várias cidades brasileiras e lá estavam milhares de pessoas lutando por seus ideias, entre elas artistas e intelectuais da época, como Chico Buarque, Fafá de Belém, e outros. Para desilusão do povo brasileiro, a emenda constitucional das eleições diretas foi colocada em votação e não foi aprovada. E apenas em 1989, após ser estabelecida a constituição de 1988, o brasileiro foi as urnas e elegeu Fernando Collor de Mello como presidente da república.
Tudo isso aconteceu numa época em que o povo não dispunha de 1/4 da tecnologia que temos hoje para a divulgação de mensagens. E se pararmos e imaginarmos um movimento desta grandeza hoje? Com blogs, orkut, twitter, telefonia móvel, etc. Hoje em um simples e rápido clique podemos divulgar uma mesma mensagem para milhares de pessoas no mundo todo. Partidos, sindicatos, ONG's e até grupos guerrilheiros, descobriram no ciberespaço possibilidades inovadoras para a difusão de suas reivindicações.
Mesmo que na época das Diretas Já a mídia impressa, o rádio e a TV já estivessem presentes em um grande percentual de lares, a internet não existia. E é a internet que rompe o "filtro" que infelizmente existe nas outras mídias dizendo o que deve ou não ser noticiado, destacado, deturpado ou ocultado.
sábado, 6 de novembro de 2010
A Sociedade da Informação
A Sociedade da Informação surgiu no final do século XX, sucedendo a sociedade pós-industrial, e vem se expandindo até dias atuais.
As tecnologias se expandem a cada dia, permitindo com que o homem possa atuar sobre a informação, mas mesmo assim não o livra de ser totalmente ou parcialmente influenciado por aquilo que os mass media põe em evidência.
Na maioria das vezes quem dita a moda são os EUA, tudo que vem de lá parece ser melhor, mais bem aceito pelo público, mesmo sendo quase sempre reciclado. Hoje vivemos em meio a uma onda vampiresca, de Lady GaGa e vários similares, que nada mais são que versões renovadas de outros produtos já vistos tempos atrás.
Mesmo os EUA sendo quem mais influencia o público com os produtos midiáticos e culturais, o Brasil também consegue bons resultados, com um percentual bem mais seleto de pessoas, obviamente. Vira e mexe aparece na tela da emissora do Plim Plim uma novela das 8, cuja mocinha é deficiente física, tem algum tipo de doença... E lá surgem milhões de campanhas em prol dos infelizes que sofrem da mesma enfermidade, campanhas essas que somem tão ou até mais repentinamente do que surgem, assim que a novela acaba.
As tecnologias se expandem a cada dia, permitindo com que o homem possa atuar sobre a informação, mas mesmo assim não o livra de ser totalmente ou parcialmente influenciado por aquilo que os mass media põe em evidência.
Na maioria das vezes quem dita a moda são os EUA, tudo que vem de lá parece ser melhor, mais bem aceito pelo público, mesmo sendo quase sempre reciclado. Hoje vivemos em meio a uma onda vampiresca, de Lady GaGa e vários similares, que nada mais são que versões renovadas de outros produtos já vistos tempos atrás.
Mesmo os EUA sendo quem mais influencia o público com os produtos midiáticos e culturais, o Brasil também consegue bons resultados, com um percentual bem mais seleto de pessoas, obviamente. Vira e mexe aparece na tela da emissora do Plim Plim uma novela das 8, cuja mocinha é deficiente física, tem algum tipo de doença... E lá surgem milhões de campanhas em prol dos infelizes que sofrem da mesma enfermidade, campanhas essas que somem tão ou até mais repentinamente do que surgem, assim que a novela acaba.
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